Observatório do Coronavírus
Criado em março de 2020, o Observatório tenta preencher a lacuna da incipiência de coletas de dados relacionados aos grupos de pesca artesanal, que desde os últimos crimes ambientais, como os de Mariana, Brumadinho e mais recentemente, com o óleo nas praias do nordeste e de parte do sudeste do Brasil, têm sido profundamente impactados na saúde e na parte econômica, com graves consequências sociais, cujos impactos ainda não estão devidamente dimensionados.
As informações que subsidiam a sistematização elaborada pelo Observatório, são colhidas através da colaboração dos próprios pescadores artesanais, que enviam os dados através das redes sociais e de um formulário na Internet, que pode ser acessado aqui.
Depois de coletadas, as informações são organizadas pelos nossos pesquisadores nos boletins diários. O grupo de sistematização é formado por participantes indicados pelo coletivo do Observatório, estando organizado em 4 subgrupos: I- de dados quali/quantitativos; II- de educação em saúde; III- de sócio política e; IV- de comunicação. Os três primeiros sistematizam, elaboram análises e propõem caminhos. O quarto grupo trabalha junto com os demais para veicular os conteúdos em diferentes formatos. A ideia é que os dados demonstrem o cenário de contaminação e enfrentamento à pandemia, mas que também possam subsidiar na formulação de políticas públicas posteriormente.
Organizações Proponentes
-Movimento dos Pescadores e Pescadoras artesanais (MPP)
-Laboratório de Gestão Territorial e Educação Popular- MARSOL/UFBA
-Laboratório Socioambiental do Centro de Estudos do Mar, LabSoc/CEM/UFPR
-Linha de Pesquisa Usos e Conflitos dos Ambientes Costeiros da Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento-PPGMADE/UFPR
-Núcleo de Estudos Humanidades, Mares e Rios-NUHUMAR/UFPE
-Lima-Green, analista estatístico do IBGE, aposentado
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